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A rotina dos goleiros para diminuir os efeitos da parada

Se as semanas de retorno dos treinamentos em meio à pandemia envolvem um trabalho difereciado para reencontrar a melhor forma física e técnica, para os goleiros, a retomada exige ainda mais esforço. A falta de ritmo de jogo ou, no mínimo, situações de treino que simulem uma partida de futebol, são inimigos do camisa 1.
"A parada de 65 dias atrapalhou bastante a parte técnica dos goleiros. Estávamos em um momento de crescente na temporada e tivemos que interromper os trabalhos", conta o preparador de goleiros, Antônio Castilhos, o Toninho.
Então, não dá para perder tempo. Nestas últimas seis semanas de trabalhos no Passo d'Areia, a atividade dos goleiros tem sido quase igual aos treinamentos normais. Quase.
"Depois das avaliações físicas, tratamos de iniciar os treinos específicos da função de goleiro. Sempre mantendo um distanciamento entre os atletas, mas tentando simular situações. É comum o goleiro sentir mais a falta de ritmo de jogo", comenta.
Cabe ao Toninho deixar Fábio, Villa e Lorenzo na melhor forma. Diferente do restante do grupo que, com as atividades físicas individuais, mesmo em casa, mantinha alguma movimentação, para os goleiros, o jeito foi estudar ainda mais.
"Os goleiros fizeram os trabalhos físicos passados pela preparação física e fisiologia, e a parte tática, passamos alguns lances de jogos para que eles analisassem", diz o Toninho.
As "aulas" à distância e o treinamento com distanciamento, seguindo os protocolos sanitários rigorosos, fazem parte do esforço para que o novo normal, quando os jogos forem retomados, seja o menos vazado possível.
Na opinião de Antônio Castilhos, é possível que as partidas tenham mais gols logo na retomada.
"Pode acontecer pela falta de ritmo, mas não é por algum problema só dos goleiros. Os jogadores de linha também vão sentir essa falta da ritmo", acredita o preparador de goleiros.
O Zeca inicia nesta segunda a sétima semana de trabalhos desde a retomada. Diariamente, os atletas passam por um rigoroso controle, que vai desde a higienização, a aferição da temperatura e a análise das suas atividades das últimas 24 horas pelo departamento médico do clube antes de iniciarem os trabalhos individualizados em campo.

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