Quando o relógio marcar meio-dia, no domingo, restarão 90 minutos para que o São José busque um lugar, mais uma vez, como tem se repetido desde 2015, na decisão na Copinha. Pela frente, a equipe comandada por Rafael Jaques terá o Avenida, que joga em casa, no Estádio dos Eucaliptos, mas não conseguiu levar vantagem alguma após o primeiro confronto com o Zeca, em Alvorada, na última quinta.
“É um jogo igual, sem vantagem para ninguém e que, se fizermos um gol, transformará toda a partida. Eu considerei muito mais perigoso quando voltamos para casa com um 0 a 0 e não podíamos sofrer gol em casa. Desta vez, se não sofrermos gol, já garantimos, ao menos, os pênaltis”, avalia o técnico Rafael Jaques.
No primeiro confronto das semifinais, o São José teve maior posse de bola, mas a principal arma do adversário, os contra-ataques, também funcionou. Para Jaques, o cenário em Santa Cruz não será muito diferente disso.
“É possível que eles adiantem um pouco a marcação, mas seguirão marcando muito, porque este é o ponto forte deles. Nossa equipe precisa ter mais ambição para concluir no momento em que criamos as oportunidades”, diz.
O atacante Anderson Canhoto, que é o artilheiro do time na Copa Wianey Carlet e entrou no intervalo do primeiro confronto, ressalta a experiência do adversário e a qualidade na marcação, mas valoriza a qualidade do Zeca para buscar a classificação.
“Temos que garantir a posse de bola e agredir no espaço que eles deixam na marcação. Nessa hora, mais do que nunca, precisamos ser eficientes quando surgirem as oportunidades”, diz o atacante.
A equipe treinou nesta manhã e partiu para Lajeado, onde fica concentrada até a manhã de domingo.