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Em Pelotas, a segunda chance para a história

Eles já estão na história do São José como protagonistas do período mais vitorioso do clube, mas, pela segunda vez em apenas três anos, a base do grupo de jogadores que ainda defende o Zeca desde 2016 tem a oportunidade de escrever o nome do clube da zona norte de Porto Alegre nos principais registros da trajetória centenária do Gauchão. O São José está diante do segundo jogo decisivo das semifinais da competição pela segunda vez em três anos. Desta vez, garante Rafinha, que é um dos sete atletas remanescentes de 2016, é pra valer.
​"Precisamos de concentração total. Se o time entrar para jogar como no último jogo, dificilmente alguém vai nos vencer. Estamos focados e precisamos estar ligados do início ao fim em Pelotas", diz o meia-atacante que cumpriu suspensão na primeira partida decisiva e está à disposição de Rafael Jaques para enfrentar o Brasil de Pelotas às 19h desta quarta, fora de casa.
​O primeiro jogo decisivo aconteceu no domingo, e Rafinha, depois da expulsão contra o Veranópolis, teve de acompanhar tudo de fora do campo.
​"É um sofrimento, porque o jogador fica pensando que poderia estar ali para resolver, para ajudar a fazer os gols que o time não conseguiu fazer domingo", conta.
​Terminou 1 a 1 o primeiro confronto. Pelo saldo qualificado, os pelotenses chegariam à final do Gauchão com um 0 a 0. Ao Zeca, uma vitória ou empate com gols bastam para levar a definição da vaga, ao menos, para os pênaltis. Este contexto, acredita o técnico Rafael Jaques, não deve mudar muito os planos do adversário.
​"Não creio que o Brasil vá se fechar ou recuar jogando em sua casa. Eles vão querer definir o jogo. Temos que repetir a atuação qualificada que tivemos no primeiro jogo. O grupo de jogadores está totalmente focado, já estão, desde que acabou o jogo de domingo, com aquela vontade de começar a jogar logo. Isso é um excelente sinal de como está a equipe animicamente", avalia o treinador.
​O desempenho do Zeca fora de casa neste Gauchão é pouco superior a 20%, mas a estatística, neste momento da competição, é o que menos importa.
​"É uma decisão, aquele tipo de jogo que todo jogador gosta e quer jogar. E aí, quem consegue se impor, passa. É diferente de outras etapas de um campeonato. Estamos prontos para encarar esse desafio", garante Jaques.
​Em apenas seis meses no comando da equipe profissional do São José, Rafael Jaquestem a possibilidade de chegar à sua terceira decisão de campeonato. Já ganhou a Copa Paulo Sant'Ana e a Recopa Gaúcha.
​A delegação parte para a Região Sul do Estado no coeço da tarde desta terça-feira, depois do último treino, durante a manhã, no Passo d'Areia.

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