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São José arranca empate na Serra e sobe para terceiro

Quando a bola rolou no final da tarde deste domingo, na lembrança dos atuais líderes do Gauchão ainda estava aquele resultado da pré-temporada. Um amistoso vencido pelo São José em pleno Estádio Centenário _ a única derrota do Caxias em 2018. Eles sabiam que não teriam facilidade se quisessem manter os 100% de aproveitamento no Gauchão. Pois o Zeca jogou novamente com autoridade contra o time da Serra e, outra vez, não foi derrotado. No final, um empate em 2 a 2, com gols do estreante Rafinha e de Márcio Jonatan, foi bastante importante para as projeções do São José, que agora ocupa a terceira posição no campeonato.
Com a estratégia de ter o controle da bola e do ritmo de jogo, o técnico Rafael Jaques contou com o retorno do trio Felipe Guedes, Clayton e Rafinha. E foram eles que ditaram os rumos da partida. Depois de uma tentativa de pressão inicial dos donos da casa, aos poucos, a posse de bola ficava com os armadores do Zeca, mas nenhum dos dois times conseguia criar grandes oportunidades. Aí, o Caxias acabou sendo mais eficiente. Aos 39 minutos, em uma bola cruzada para a área, o zagueiro Júnior Alves antecipou-se à marcação e cmpletou com o pé para o gol, fazendo o 1 a 0.
Mas era um jogo equilibrado, e o Caxias não teve nem tempo de comemorar. Aos 42, a combinação que o torcedor do Zeca já conhece há bastante tempo, funcionou outra vez. Clayton iniciou a jogada e conduziu a bola até entrar na área, onde a bola se ofereceu a Rafinha. Ele acertou o canto com extrema qualidade para empatar a partida.
Com o gol, o Zeca conduzia ao seu modo a partida para o final do primeiro tempo. O problema é que a bola aérea do time da Serra funcionou outra vez. O zagueiro Júnior Alvez venceu de cabeça a defesa e fez o 2 a 1 aos 49 do primeiro tempo.
"Os dois gols deles em bola aérea parada eu considero que foram situações pontuais deste jogo. De um modo geral, nossa marcação defensiva tem funcionado contra o jogo aéreo. E não vi alguma falha de posicionamento muito evidente. Foram mais lances de imposição do jogador deles do falha dos nossos marcadores", avalia Rafael Jaques.
Na volta para o segundo tempo, enquanto Jaques traçava uma estratégia para transformar o controle da bola do São José em conclusões e em jogadas mais velozes, o Caxias tentava fazer um abafa. Eles logo sentiram, porém, que o Zeca estava muito ligado no jogo. Aos 9 minutos, Rafinha chutou de fora da área e o goleiro foi obrigado a fazer uma grande defesa. E naquele momento, o perfil ofensivo do São José começou a mudar. Márcio Jonatan entrou no lugar de Mateus Totô. Depois, Matheuzinho substituiu Juninho. Estava acionada a armadilha para igualar o jogo. Com mais mobilidade e velocidade, as trocas de passes no campo de ataque faziam estragos na defesa adversária. Cansado, aos 31, Rafinha deu lugar a Anderson Canhoto, fechando as três mudanças com três jogadores de velocidade e criatividade.
Junto com o gás novo à frente, Felipe Guedes e Clayton passaram a jogar dentro do campo do Caxias. Foi assim que, aos 33 minutos, Guedes pressionou a saída de bola do Caxias e, ao lado da área, levantou com precisão para Márcio Jonatan fazer o 2 a 2, de cabeça.
A partir dali, só o São José conseguia jogar com organização. Já nos acréscimos, essa superioridade por pouco não virou uma vitória. Outra vez marcando com alta pressão na defesa do Caxias, Márcio Jonatan aproveitou a bobeira do zagueiro, driblou o goleiro, mas perdeu o ângulo e concluiu para fora.
O empate leva o Zeca a 10 pontos, um a mais que o Internacional, o próximo adversário, na noite da pr´próxima quinta, outra vez fora de casa.

FICHA DO JOGO: Caxias 2x2 São José

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