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São José é vice-campeão da Copa Metropolitana Sub-17

O São José precisava da vitória para conquistar o título da Copa Metropolitana Sub-17 neste domingo no Passo d'Areia. E a equipe comandada por Manu Corrêa jogou para isso, mostrou qualidade de sobra para que isso acontecesse no segundo confronto decisivo contra o Novo Hamburgo. Mas o futebol tem suas próprias lógicas. E, depois do Zeca abrir o placar na primeira etapa, com gol do capitão Etoo, de pênalti, os visitantes tiveram uma isolada chance de marcar na segunda etapa, de falta. E acertaram. O placar de 1 a 1, combinado com a vitória que tiveram durante a semana no Vale do Sinos, garantiu o título ao Novo Hamburgo. O São José, com a melhor defesa da competição, o artilheiro Thayllon e a melhor campanha da Copa, ficou com o vice-campeonato.
"Estão todos de parabéns. Quando começamos o trabalho de recuperação desses meninos depois de um Gauchão que abalou muito a eles, assumimos o compromisso de chegarmos à final. Chegamos e queríamos muito este título. Acredirto que fizemos por merecer, mas futebol não é necessariamente merecimento", disse o Manu Corrêa ao final da partida.
O que se viu em campo confirma o raciocínio do treinador. Desde os primeiros movimentos da partida, o São José tratou de avançar suas linhas e ocupar os espaços no campo adversário. O centroavante Jefferson levava muita dor de cabeça aos zagueiros pelo seu porte físico, e também provocava as primeiras tensóes sobre a arbitragem. Disposto a travar o jogo, o árbitro anotava faltas a cada contato físico do atacante do Zeca. E não foi suficiente para impedir que ele levasse vantagem sobre a defesa do Novo Hamburgo. Foi em um dos lances de grande preocupação dos zagueiros com ele que o atacante Thayllon apareceu atrás da defesa e coincluiu aos sete minutos. O goleiro salvou e o rebote sobrou para o próprio artilheiro. Ele tirou do goleiro com categoria, mas a bola encontrou o travessão.
Apenas três minutos depois, Jefferson ganhou dos defensores e a bola iria em direção ao gol, pelo alto, mas foi interceptada com a mão por um zagueiro: pênalti.
O lateral Etoo cobrou sem qualquer chance de defesa e fez o 1 a 0 para o Zeca. O placar daria o título ao São José. Mas esteve longe de fazer o time de Manu Corrêa acomodar-se. Com o trio Cambraia, Joãozinho e Carlos, a armação de jogadas se sucedia. Em um destes momentos, Jefferson recebeu e levou vatagem sobre os marcadores. Entrou área adentro e chutou com extrema força na saída do goleiro. A bola mais uma vez explodiu no travessão.
No primeiro tempo, ainda surgiria outra chance para Thayllon fazer o seu gol. Desta vez passou raspando por cima do gol.
Na volta para a segunda etapa, o Novo Hamburgo mostrou mais disposição, mas não levava perido ao gol. O jogo, porém, teve tudo virado aos 24 minutos. Em uma bola despretenciosa erguida em direção à área, a zaga do Zeca levou a vantagem pelo alto, mas o árbitro viu falta para o Novo Hamburgo nas procimidades da área. A cobrança foi indefensável para Lorenzo, e decretou o empate.
Se o prejuízo fosse apenas o gol, já seria difícil, mas ficou pior antes mesmo do jogo recomeçar. O zagueiro Gabriel foi expulso em uma rusga em que o árbitro definiu que ele havia agredido um jogador do Novo Hamburgo que vaiu em campo. Armou-se a confusão, mas não teve jeito. O São José ficaria com um a menos. E aí, as tentativas de atacar sem parar e, por consequência, de maneira nervosa e muitas vezes com precipitação, encaminhavam o resultado da decisão. Ainda daria tempo para o árbitro expulsasse um jogador do Novo Hamburgo e, no final, Gustavo, o outro zagueiro do Zeca.

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