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Uma classificação para ficar guardada na memória

Sabe aqueles jogos que ficam gravados na retina e na memória para sempre? Faça o seguinte, então. Inclua a partida histórica da noite deste 27 de fevereiro de 2020 no seu arquivo de jogos memoráveis do São José. E foi no nosso melhor estilo. Com direito a decisão nos pênaltis e heroísmo do ídolo Fábio Rampi.
Depois do 0 a 0 no tempo normal contra a Chapecosense, o Zeca avançou pela primera vez à terceira fase da Copa do Brasil ao fazer 5  a 4 nas penalidades. Fábio cobrou e marcou o primeiro. E, para garantir a classificação, o capitão saltou, primeiro para a direita, e tocou sutilmente na bola cobrada rasteira para defender o penúltimo pênalti dos catarinenses. O goleiro da Chapecoense acabou defendendo a cobrança de Alexandre, então, Fábio entrou em cena no pênalti seguido. Cobrança no seu lado esquerdo, e ele esticou o braço para cima para buscar mais uma cobrança.
A vitória foi carimbada na cobrança certeira de Crystopher. Antes, Marcão, Matheusinho e Thayllon também marcaram.
Foi a primeira partida da carreira de Everton Vanoni à beira do gramado como treinador interino do São José. E não escondeu a emoção ao final do jogo.
"Quando a bola do Crystopher entrou, eu fechei os olhos e fui comemorar, mas não foi uma comemoração minha. Eu olhei para trás e vi que todos, do roupeiro, ao massagista, ao maqueiro, fisioterapeuta, preparador físico. Todos estavam comemorando muito, porque essa é uma construção de equipe. Foi emocionante e muito satisfatório fazer parte disso e com vontade de fazer ainda mais", disse.
E, de fato, dentro de campo, o Zeca merecia sair com a classificação bem antes do drama das penalidades. Logo aos 8 minutos, Thayllon até marcou, mas a arbitragem anulou o gol. Na sequência, o guri simplesmente enlouqueceu seus marcadores. Primeiro, aos 18, Thayllon recuperou uma bola quase impossível na inha de fundo, livrou-se o marcador e rolou para Gustavo Xuxa. A bola era certeira, passou pelo goleiro, mas um dos zagueiros salvou de cabeça. Na sobra, Rafael Tavares tentou por cobertura, também de cabeça, mas a bola passou raspando a trave.
Apenas cinco minutos depois, Thayllon outra vez encontrou o espaço entre os marcadores e tentou colocar por cobertura, mas o goleiro fez grande defesa.
Na segunda etapa, o ritmo intenso, de marcação adiantada e ofensivo sempre, manteve-se. E outra vez, foi o menino Thayllon quem criou as melhores oportunidades. Logo no primeiro minuto, ele tabelou com Rafael Tavares e chutou cruzado para o zagueiro quase marcar contra. Aos 13, ele recebeu um passe açucarado e milimétrico de Marcão. Foi para cima da marcação em velocidade, cortou para dentro e chutou forte, de canhota. O goeliro precisou se esticar todo para evitar o gol.
O segundo tempo ainda reservaria um momento especial paa o São José. O artilheiro Luiz Eduardo voltou a campo. Substituiu Gustavo Xuxa aos 24 minutos, e deu ainda mais trabalho aos marcadores da Chapecoense.
Os visitantes só levaram perigo nos minutos finais, mas acabaram sendo apresentado a Fábio. Como em uma prévia do que viria nos pênaltis, ele fez uma defesa espetacular aos 45 minutos do segundo tempo.
Depois, a história é aquela que ficará gravada na memória de todo torcedor do Zeca.
A equipe volta a campo na próxima segunda, às 20h, no Passo, para enfrentar o Ypiranga na abertura do segundo turno do Gauchão. Pela Copa do Brasil, o mometo é de aguardar o adversário da terceira fase, que sairá do confronto entre Atlético-GO e Santa Cruz, que se enfrentam na próxima semana. Desta vez, serão dois jogos com os mandos a serem sorteados.

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