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"Vamos entrar no Brasileirão com uma nova atitude"

O São José estreia no Brasileirão Série C daqui a dois dias, encarando o São Bento no CT Hélio Dourado, em Eldorado do Sul, nesta que será a sexta participação do clube na competição _ a segunda no atual modelo da Série C. Depois da sexta colocação no Gauchão, o grupo de jogadores teve uma semana de trabalhos específicos para a competição nacional. Tempo, segundo o vice-presidente de futebol, Milton Machado, para mostrar uma nova atitude.
"Não foi uma boa participação no Gauchão, e não estamos satisfeitos", disse. Machado conversou conosco sobre a projeção para o Brasileirão.

A partir do que se viu no Gauchão, o que precisa melhorar para o Brasileirão?
Milton Machado: Não foi um bom Gauchão. Eu, e todos nós, esperávamos mais da equipe, principalmente neste retorno. É preciso mudar a atitude, demonstrar mais garra e empenho dentro de campo. Talvez nós tenhamos descuidado do aspecto psicológico envolvido neste retorno, mas a amostra que tivemos nestes três jogos não foi satisfatória. Poderíamos, e temos potencial, para conseguir mais no estadual, mas agora o Gauchão é coisa do passado.

O torcedor fala em reforços para encarar o Brasileirão. Como está a busca pela direção?
Milton Machado: Para a estreia, já temos duas caras novas no grupo de jogadores _ Vitor Júnior e Felipe Mattioni _ e não estamos parados. Ainda estamos buscando reforços para este início, para as primeiras rodadas da Série C. Temos consciência de que precisamos de um grupo que possa enfrentar um calendário longo e que, lá adiante, no começo de 2021, vai praticamente juntar com o Gauchão. Estamos pensando em todos esses aspectos, desde o calendário até as exigências que a competição vai nos impor.

No ano passado, a campanha surpreendeu a todos. Faltou muito pouco para o acesso. Como o senhor projeta a participação do Zeca na Série C deste ano?
Milton Machado: Primeiro, temos que nos concentrar no objetivo de nos sairmos bem na competição. Estamos em um grupo muito forte, com adversários qualificados, mas eu realmente acredito que temos condições de, mais uma vez, brigarmos pelos primeiros lugares.

Nesta arrancada, assim como na fase final do Gauchão, as circunstâncias impostas pela pandemia mudaram todo o cenário do futebol. É difícil esta adaptação?
Milton Machado: Jogar sem público é diferente, e influencia. Sim, nós temos uma torcida pequena, mas muito fiel e que sempre nos apoia. Isso acaba mudando o ânimo dentro de campo, é inevitável. Mas essa pandemia é algo totalmente diferente nas nossas vidas, e esta doença veio para ficar. Agora vai iniciar a competição, e ninguém sabe se daqui algumas rodadas não vai ter que parar também. Ainda estamos aprendendo a lidar com essa realidade.

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