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"Estamos mais maduros", diz China Balbino, pensando na Série D

O técnico China Balbino iniciou esta semana com um novo objetivo na sua carreira: subir um novo degrau no futebol nacional. Sim, o objetivo de subir neste Brasileirão Série D está claro entre todos no Estádio Passo d'Areia. Para isso, a experiência não apenas das conquistas dos anos anteriores, mas principalmente do fracasso na última Série D e do susto neste Gauchão serão fundamentais. Segundo China, "tudo serviu como aprendizado".
Foi iniciada a pré-temporada nessa semana e, na manhã de sábado, o técnico já comandará o primeiro jogo-treino, em Canoas, contra a equipe universitária da Ulbra. O grupo de jogadores e a própria comissão técnica ainda terão novidades até o final de abril. Mas o comandante já está no ritmo da competição. 
Ele conversou conosco sobre os preparativos para a competição mais importante do Zeca neste ano.

O que passa em teu pensamento ao falar em Série D?
China Balbino _
 Eu penso em classificar para a segunda fase, em primeiro lugar. No ano passado, vínhamos em uma tentativa de reconstruir um grupo de jogadores depois de perdermos muita gente no final do Gauchão. E mesmo assim, ficamos a uma vitória dessa classificação. Sabemos que o grupo com Ituano, Metropolitano e PSTC é forte, mas neste ano já não saímos do zero. Temos um esqueleto já do time para trabalhar e focar nos nossos objetivos. Os reforços virão e vão contribuir muito para essa nossa ideia. E aí sim, passando para a segunda fase, quero subir. Todos nós queremos e gostamos de ganhar títulos sempre.

O que está diferente no preparo para essa competição em relação ao ano passado?
China Balbino _
 A diferença não é só dentro de campo. Ano passado tivemos muita dificuldade em buscar informações mais precisas dos nossos adversários. Agora, já estamos fazendo esse trabalho. No domingo, vamos a Florianópolis observar o Metropolitano contra o FIgueirense. Também vou acompanhar o Ituano, contra o Santo André, na decisão do título do interior em São Paulo. E já estou buscando mais dados sobre o trabalho do PSTC. Isso tudo é informação que nós levamos aos atletas e treinamos forte com eles. Na minha cabeça, já estou preparando o time para a estreia lá em Itu.

O que tu carregas de lição em relação ao Gauchão?
China Balbino _ 
Estamos mais maduros. Eu, a direção, todos aqui dentro amadurecemos com as difiduldades no Gauchão. Eu aprendi como um grupo consegue se fortalecer de verdade, mesmo com resultados negativos e toda a pressão que vem junto com isso. Acho que saímos com mais credibilidade no que todos somos capazes de fazer. Refleti muito sobre as minhas atitudes e o meu trabalho e vou entrar com um amadurecimento muito maior nessa nova etapa.

Tecnicamente, que lição o Gauchão te trouxe para a formação e o trabalho com o time?
China Balbino _
 Às vezes projetamos algo, e dentro do campo as coisas não saem exatamente como pensávamos. E é o que acontece lá dentro do campo que realmente vale. Se o coletivo fica forte, as individualidades aparecem. E muitos fatores pesaram para o nosso coletivo não funcionar tão bem como poderia desde o início. Tínhamos jogadores fora de ritmo, vindo de momentos muito diferentes no semestre anterior, retornando de longas lesões. E tínhamos apostas, meninos muito novos. Dentro de campo, isso tudo refletiu. O diferencial para a Série D é que tivemos esse tempo de equilibrar as coisas no grupo de jogadores. E o trabalho funciona com a continuidade e o encaixe das peças.

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