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São José leva a pior no clássico Ze-Cruz em Gravataí

Em seis minutos de apagão, logo na arrancada do segundo tempo, os três anos e nove meses de invencibilidade do São José no clássico Ze-Cruz acabaram derrubados na tarde desta quinta-feira, no Estádio Vieirão, em Gravataí. O atacante Kelvin ainda marcou uma pintura de gol logo depois, mas foi insuficiente para impedir a derrota da equipe comandada por Rafael Jaques contra o Cruzeiro. No final, o placar de 2 a 1 para os donos da casa segurou o Zeca na segunda posição do grupo da Copa Paulo Sant'Ana, com oito pontos, três atrás do próprio rival.
Apesar do resultado, o técnico Rafael Jaques, que conheceu sua primeira derrota no comando da equipe, não saiu insatisfeito com a atuação do time no clássico de número 160.
"Acredito que a equipe evoluiu principalmente na retirada de pressão, troca de corredores para jogar e no posicionamento após as roubadas de bola. Os jogadores tiveram uma postura e atitude muito boas. Os primeiros minutos do segundo tempo foram uma exceção", avalia o treinador.
Com o forte calor do feriado, o primeiro tempo foi marcado pela superioridade dos dois sistemas defensivos. Na melhor oportunidade dos primeiros 45 minutos, logo aos 3, Flávio Torres concluiu e a zaga mandou para escanteio. No final, Diego Torres ainda tentou em uma cabeçada que passou por cima do gol. O Cruzeiro, quando chegava, não concluía.
"Fizemos um primeiro tempo, defensivamente, muito bom. Tínhamos uma estratégia e ela foi cumprida à risca", diz Rafael Jaques.
O problema foi quando a bola rolou para a segunda etapa. Aos 2 minutos, na cobrança do primeiro escanteio, Gulithi se antecipou à defesa do Zeca e cabeceou para fazer 1 a 0 para os donos da casa. O São José ainda assimilava o gol quando, aos 6 minutos, o ataque do Cruzeiro chegou à área do goleiro Fábio em uma troca de passes pelo meio. O chute saiu de fora da área e o goleiro espalmou. Na sobra, o atacante Janderson completou para fazer o 2 a 0.
Ainda não havia sido possível sequer observar o resultado da mudança ofensiva feita no intervalo. Kelvin havia entrado no lugar de Márcio Jonatan. Pois aos 8 minutos, ele trocou passes com Paulinho e, ao receber a bola quase na entrada da área, chutou com precisão, uma pintura, no ângulo do goleiro adversário, para descontar em 2 a 1. A partir dali, o jogo teve um dono. Era o São José.
Matheus Totô, Wandinho, Silas e Rafinha ainda ingressaram no jogo nos lugares de Flávio Torres, Marcel, Fidélis e Paulinho. Aí o Zeca passou a amassar o adversário, com oportunidades se acumulando. Primeiro, Rafinha chutou de longe, aos 18 minutos. Depois, aos 21, Paulinho experimentou e o goleiro botou para escanteio. Nove minutos depois, foi Matheus Totô quem concluiu depois da tabela rápida com Fidélis. Aos 41, por pouco Kelvin não repetiu o golaço que já havia marcado. De fora da área, tentou outra vez colocar na gaveta, mas dessa vez foi para fora.
Na pressão, o Zeca insistia nos minutos finais da partida. E o gol possivelmente aconteceria aos 44 minutos, se Rafinha não fosse derrubado na área no momento em que recebeu sem goleiro. O árbitro não marcou o pênalti e minutos depois encerrou a partida com a derrota do São José.
Na próxima quarta o Zeca enfrentará o Aimoré, no Passo d'Areia, às 15h. Mais uma vez, uma vitória é fundamental para encaminhar a classificação às quartas-de-final. 

(Imagem: José Hagg/E.C. Cruzeiro)

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