NOTÍCIAS

Empate em um Ze-Cruz aguerrido no Passo

Não faltaram jogadas divididas, muita briga por espaços no campo e o recuperado empenho do time no clássico Ze-Cruz da tarde desta quarta-feira, no Passo d'Areia. O São José foi superior ao Cruzeiro na maior parte do tempo mas, teimosa, a bola insiste em não entrar. O clássico terminou empatado em 0 a 0. Foi o primeiro ponto do Zeca na Copa Paulo Sant'Ana em duas partidas disputadas.
"Foi muito importante ver nesse jogo os jogadores com aquela pegada recuperada e a energia que havia faltado desde a nossa eliminação na Série D. O time está se recuperando. Tentamos nessa semana também corrigir alguns posicionamentos e eu gostei muito da resposta dos jogadores", avalia João Pedro Lock, que nesta partida comandou a equipe interinamente.
Desde os primeiros movimentos, ficou claro: tratava-se de um clássico. Cada centímetro do campo era disputado por dois ou mais jogadores. Aos poucos, com jogadas velozes puxadas pelo meia Clayton, acionando sobretudo Márcio Jonatan, o predomínio da partida começava a ser do Zeca. A primeira oportunidade surgiu com Flávio Torres, e o goleiro Deivity fez a primeira defesa importante na partida. Foi o início da primeira pressão no jogo.
Depois, aos 30 minutos, Márcio Jonatan recebeu na intermediária, pelo lado, fez a fila na defesa adversária e, da entrada da área, soltou a bomba. O goleiro se esticou todo e salvou no ângulo, botando para escanteio. Na cobrança, foi a vez de Flávio Torres fazer o goleiro trabalhar duro novamente. O Cruzeiro, por sua vez, especulava um erro do São José. Aconteceu aos 44 de jogo, em uma saída de bola, mas os rivais não conseguiram a conclusão.
Na volta para o segundo tempo, a tônica do jogo seguiu a mesma. Logo aos 7 minutos, Flávio Torres apareceu entre os zagueiros e cabeceou sozinho para uma grande defesa de Deivity. Aos 16, foi a vez de Clayton, o verdadeiro motorzinho do Zeca, experimentar de fora da área. A bola passou sobre o gol. Em um bombardeio, Felipe Guedes teve a chance de abrir o placar duas vezes, mas os chutes cruzados teimavam em cruzar a pequena área sem encontrar o gol. 
Aos poucos, satisfeitos com o empate sem gols, os jogadores do Cruzeiro cadenciavam o jogo e começavam a catimba. Para recuperar o fôlego e a pressão, João Pedro Lock mexeu no time. Vieram para o jogo Kelvin, Matheus Totô e Wandinho. Ainda na primeira etapa, o lateral-direito Marcel já havia substituído Luiz Felipe, que saiu com uma lesão na coxa.
Pelo menos outras duas boas oportunidades, com Clayton, surgiram, mas sem muita eficiência. O jogo encaminhou-se para mais um empate em 0 a 0 no clássico Ze-Cruz. O São José manteve a invencibilidade nos confrontos com o Cruzeiro desde 2014. Foi o sexto empate entre os dois times, em 10 confrontos, desde 2013. Este foi o Ze-Cruz 159 e neste ano é previsto pelo menos mais um encontro, no segundo turno da primeira fase da Copinha.
O Zeca volta a campo no sábado, em Tramandaí, contra o estreante Real Sport.

NOTÍCIAS


APOIO

SIGA O ZECA